Cirurgia minimamente invasiva ou cirurgia robótica: um dos avanços da tecnologia na medicina que beneficia os profissionais e pacientes.
A tecnologia tem facilitado a prática da medicina em diversos momentos na vida do paciente, e também para os profissionais que atuam com equipamentos mais modernos, que possibilitam realizar exames muito mais precisos e até mesmo cirurgias complicadas, que antes eram impossíveis.
Os avanços tecnológicos aplicados as especialidades medicas trazem diversos benefícios, como aparelhos eletrônicos, aplicativos digitais, tratamentos alternativos e também cirurgias robóticas.
Não caso da medicina diagnóstica, a tecnologia se une a estudos específicos e técnicas para oferecer ao paciente resultados precisos e rápidos, o que reduz o tempo de espera pelos resultados e agiliza o tratamento. Além de diminuir os riscos e a necessidade de realizar procedimentos evasivos ou radicais.
A tecnologia tem revolucionado procedimentos cirúrgicos e tratamentos de doenças, com o objetivo de tratar e recuperar a saúde do corpo para dar mais qualidade de vida ao paciente.
Considerado como o futuro da medicina cirúrgica, o método é menos invasivo e está se popularizando no Brasil. As possibilidades que o robô cirúrgico proporciona aos profissionais médicos são inúmeras, e podem beneficiar todas as áreas da medicina. Utilizado em diversos procedimentos para tratamentos de patologias em várias partes do corpo.
O equipamento tem braços que carregam câmeras, instrumentos cirúrgicos, como pinças, tesouras e bisturis. Durante a operação o cirurgião vê tudo através de uma imagem 3D, guiado pela câmera que é introduzida no corpo do paciente e tem a capacidade de ampliar em até dez vezes a imagem, mantendo a nitidez e a percepção de profundidade sem ser necessário realizar uma abertura no abdômen ou no tórax.
A movimentação dos instrumentos e da câmera é realizada a partir de uma mesa de controle, que o próprio médico manuseia na sala de cirurgia. A pessoa é sedada e posicionado na mesa operatória, e então os movimentos são reproduzidos pelo robô dentro do corpo do paciente.
A cirurgia minimamente invasiva é menos invasiva porque permite realizar cortes menores do que os que seriam feitos em um procedimento convencional. Por exemplo na abertura de um abdômen, o corte costuma ter até dez centímetros, já com o robô o corte terá um centímetro de diâmetro.
Esta precisão reduz os sangramentos, dores e possíveis problemas com cicatrização durante a recuperação do paciente. Reduzindo também o risco de infecção hospitalar.
No último semestre de 2018, em todo o território brasileiro haviam 41 robôs cirúrgicos: 21 deles estão em hospitais no estado de São Paulo, 9 no Rio de Janeiro, 3 em Minas Gerais e 1 por estado em Porto Alegre, Recife, Curitiba, Brasília, Belém e Fortaleza.
As principais cirurgias que são realizadas em casos das especialidades urológicas, cirurgias gerais e ginecologia.
Os especialistas acreditam que o número de robôs cirurgiões deve aumentar gradualmente, tendo em vista que o setor de fabricantes do equipamento nos Estados Unidos está em pleno desenvolvimento.
A cirurgia robótica chegou ao Brasil em 2008, e em apenas uma década já foram feitas mais de 17 mil cirurgias. Você sabia? A primeira cirurgia realizada em nosso país aconteceu em 30 de março de 2008, em um hospital de São Paulo, onde um paciente de 70 anos foi submetido a uma prostatectomia radical. Com o sucesso do equipamento, no mesmo ano cerca de 160 cirurgias robóticas foram realizadas pelo país.